«O Mestre Omraam Mikhaêl Aivanhov (1900-1986), filósofo e pedagogo de origem búlgara, foi para França em 1937. Embora a sua obra aborde os múltiplos aspectos da ciência iniciática, ele precisa: «Cada um deve trabalhar para o seu próprio desenvolvimento, na condição de não o fazer unicamente para si próprio, mas para o bem da colectividade. Nesse momento, a colectividade torna-se uma fraternidade. Uma fraternidade é uma colectividade onde reina uma verdadeira coesão, porque, ao trabalhar para si mesmo, cada indivíduo trabalha também, conscientemente, para o bem de todos.»
4 de Janeiro: Não se pode encontrar nada exteriormente que não se tenha encontrado antes interiormente, é uma lei. Sim, pois, seja o que for que se encontre exteriormente, se não se encontrou
já isso interiormente, passar-se-á ao lado sem o ver. Quanto mais descobrirdes a beleza interiormente, mais a descobrireis em vosso redor. Por certo pensareis: «Se eu não a vejo, é porque ela não está lá, evidentemente.» Enganais-vos, ela está lá e, se não a vedes, é porque certos órgãos de percepção em vós ainda não estão suficientemente desenvolvidos.
Começai por procurar captar a beleza interiormente e vê-la-eis também exteriormente, pois o mundo exterior, objectivo, não é senão o reflexo do vosso mundo interior, o mundo subjectivo. Seja a beleza, o amor ou a sabedoria, é quase inútil procurá-los no exterior se não tiverdes começado por descobri-los em vós.