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AS DUAS ÁRVORES DO PARAÍSO

Autor:Aïvanhov, Omraam Mikhaël

19.00

Informação adicional

Peso290 g
ISBN

978-989-8691-27-9

Ano

2015

Edição

1

Idioma

Formato

145 x 210

N. Pág.

208

Colecção

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«Há milénios que os humanos tentam conpreender a origem do mundo, assim como o aparecimento do mal (e a sua consequência, o sofrimento) neste mesmo mundo, e apresentaram-nos muitas vezes
sob a forma de mitos. É por isso que, nos Livros Sagrados de todas as religiões, se encontram narrativas simbólicas que é preciso saber interpretar. A tradição cristã retomou o relato de Moisés, no Génesis, onde ele diz que, no sexto dia da Criação, Deus fez o homem e a mulher e pô-los no jardim do Éden, no meio de todas as espécies de animais e de plantas. Moisés nomeia apenas duas árvores desse jardim: a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, cujos frutos Deus proibira Adão e Eva de comerem…
A Árvore da Vida representa a unidade da vida, onde a polarização ainda não se manifesta, isto é, onde ainda não há bem nem mal, uma região acima do bem e do mal, ao passo que a outra
Árvore representa o mundo da polarização, onde se é obrigado a conhecer a alternância dos dias e das noites, da alegria e da tristeza, etc. Estas duas árvores são, pois, regiões do universo, ou
então estados de consciência, e não simples vegetais. E se Deus disse a Adão e a Eva para não comerem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, isso significa que eles ainda não
deviam penetrar na região da polarização…»
Omraam Mikhaël Aïvanhov

Capítulo VI

O CONSELHO UE O SÁBIO NOS DÁ (parte)

Quando se vem ouvir um conferencista, está-se sempre à espera de aprender muitas coisas com ele, está-se ávido de informações novas; no entanto, não é com informações que podeis melhorar a
vossa vida. Dir-vos-ei até que vós já estais atulhados de informações, de conhecimentos! Sim, na realidade, precisais de saber muito poucas coisas, mas coisas verdadeiramente necessárias, essenciais e fundamentais para a construção da vossa vida. Os conhecimentos essenciais são em número muito reduzido; os outros, os que não são necessários à edificação da vossa existência, só devem vir mais tarde, como detalhes secundários, como ornamentos. O que é importante numa casa são os alicerces, as paredes, o telhado, a porta e as janelas; é desejável que depois haja cortinados, espelhos, tapetes, quadros, bibelôs, isso até está muito certo, mas não é indispensável,
não é essencial.1
Talvez não estejais a compreender muito bem o que eu quero dizer, por isso vou repetir uma pequena história que já vos contei antes.
Na Antiguidade, existia um rei que gostava de passear pelas ruas da sua capital. Vestia-se de modo a não ser reconhecido e saía sozinho, ou com os seus ministros, para se inteirar por si próprio da maneira como vivia o seu povo. Porém, um dia em que o rei passeava pelo mercado e observava a multidão de compradores e mercadores, ouviu uma voz apregoar: «Eu vendo sabedoria! Quem quer comprar sabedoria?» Intrigado, o rei aproximou-se do homem que apregoava e perguntou-lhe: «Com que então, vendes sabedoria?
Quanto é que custa? – Isso depende. Pode custar 100 escudos, 1000 a de 10000 escudos, pediu o rei. – Então, tome nota do seguinte, disse o mercador: «Procede como quiseres, mas pensa nas consequências.» –
O quê! Fazes-me pagar 10000 escudos apenas por isso?!, exclamou o rei, rindo. Bem, aqui tens o teu dinheiro.»
Após esta compra, o rei deixou o mercado e voltou para o seu palácio.
Achou que tinha sido uma aventura divertida e, durante o dia, não parou de repetir em múltiplos tons de voz: «Procede como quiseres, mas pensa nas consequências.» Depois, não pensou mais naquilo…
Na manhã seguinte, chegou o seu barbeiro para lhe fazer a barba, como de costume. Enquanto este tratava dos últimos preparativos, o rei, que aguardava, recordou-se da frase que tinha comprado na
véspera, no mercado, e, quando o barbeiro se aproximava de navalha na mão, disse-lhe, por brincadeira, numa voz grave e expressão ameaçadora: «Procede como quiseres, mas pensa nas consequências.» E, no mesmo instante, viu o barbeiro cair de joelhos aos seus pés, exclamando, completamente trémulo:
«Perdoai-me, Majestade, o culpado não sou eu, são os ministros que me mandaram cortar-vos
o pescoço hoje, ao fazer-vos a barba. Perdoai-me, eu tenho mulher e filhos, não sou eu o culpado.» O rei apercebeu-se de que acabara de escapar a um grande perigo; aparentou estar ao corrente de todo aquele assunto e disse ao barbeiro:
«Está bem, estás perdoado, mas diz-me exatamente aquilo que se passou.»
O barbeiro contou-lhe tudo e o rei compreendeu, então, que a frase do mercador lhe salvara a vida. Se não a tivesse comprado, teria sido assassinado.
Acontece o mesmo connosco. Quantos barbeiros não estão por aí prestes a cortar-nos o pescoço! Quantos inimigos, visíveis e invisíveis, não nos perseguem: os nossos pensamentos e os nossos
sentimentos inferiores! Ora, existem sábios que podem salvar-nos, pois “vendem’’ sabedoria; não a vendem no mercado e aquilo que exigem como pagamento não é o nosso dinheiro, são os nossos
esforços. Para se obter essa sabedoria, é preciso dar algo em troca.
O mundo visível é construído segundo o modelo do mundo invisível e se, no mercado, é necessário pagar para ter couves e cenouras, é porque, no mundo invisível, também está tudo assente na lei da
troca. No mundo invisível, nenhuma alma recebe seja o que for de outra alma sem lhe dar, em troca, uma alegria, um olhar, um raio…
Mas nós ainda não aprendemos a realizar estas trocas invisíveis; recebemos a luz do sol, o seu calor, e não lhe damos nada de nós em troca. Recebemos igualmente imensas coisas da terra e também não lhe damos nada. Isto não é justo. Vós direis: «Mas como é que podemos dar alguma coisa ao sol ou à terra?»
Posso explicar-vos como proceder, mas não sei se me compreendereis. Se eu vos indicar uma só das regras que permitem entrar em contacto consciente com a terra, discordareis logo de mim, pois há séculos e milénios que os homens são ensinados a considerar a terra como uma coisa morta, estúpida, que eles podem tratar de qualquer maneira.
Os discípulos da ciência espiritual sabem que tudo é vivo; por isso, têm em atenção as plantas, os insetos e as pedras.2
Por vezes, acariciam uma rocha, dizendo: «Tem paciência! Um dia, serás libertada dessa prisão.» Porque nesses blocos de pedra encontra-se um ser que está limitado, aprisionado, esperando que a rocha seja partida em pequenos pedaços e ele fique liberto. Com efeito, os fragmentos de pedra encontram-se em melhor posição para evoluir, pois, pouco a pouco, vão-se transformando em pó e em terra assimilável pelo reino vegetal.
Ao passar junto de uma rocha, o discípulo também pode dizer-lhe: «Admiro a tua paciência, ó rocha! Há séculos que aí estás, exposta às tormentas, ao gelo e ao calor extremo, e não te queixas. Felicito-te e peço-te que me dês um pouco da tua resistência, da tua solidez.» Talvez penseis que esta atitude não tem nada de extraordinário e que até é ridícula. No entanto, posso garantir-vos que, se fizerdes isto várias vezes, com amor e confiança, absorvereis essa força e essa estabilidade que a rocha possui, e manifestá-las-eis na vida. O Mestre Peter Deunov dizia-nos que o amor pode aquecer uma pedra. Se medirmos a temperatura de uma pedra à qual enviámos muito amor, verificaremos que ela aumentou ligeiramente. Isto é verdade em relação às pedras, mas também em relação às plantas e aos animais. Quanto às pedras preciosas, essas são muitíssimo mais sensíveis do que as pedras vulgares, são mais vivas, e pode-se matá-las ou vivificá-las através dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos.
O discípulo é extremamente atencioso em relação à natureza e aos seres invisíveis que nela habitam. Para ele, a terra é sagrada, viva, está povoada de inúmeros seres. Podeis pensar: «Que importa eu agir ou não com respeito em relação à terra? Para ela, isso não altera nada, não lhe faço bem nem mal.» Evidentemente! Mas, se é necessário respeitar a terra, não é por ela, é por vós. Se tiverdes em atenção as pedras, as plantas, os animais, os homens, e mesmo os objetos que vos rodeiam, se fordes cuidadosos em relação a eles, a vossa consciência do mundo invisível desenvolver-se-á muito mais. Por certo nunca pensastes nisto… Ser um discípulo da Ciência
Iniciática é desenvolver em si a consciência de que todas as coisas estão vivas, para as respeitar, para as conservar, para as proteger; é aprofundar em si o espírito de construção. Vendo a maneira como alguém bate com as portas, choca com os objetos ou empurra as outras pessoas, eu posso dizer-vos qual é o seu grau de evolução.
Manifestam-se no mundo dois princípios.3
O primeiro é o princípio positivo, masculino, Marte; o segundo é a princípio negativo, feminino, Vénus.
Suponhamos que aumentais demasiado em vós a atividade do princípio positivo: tornais-vos duros, elétricos e até destrutivos, pois todas as criaturas sentem as vibrações que emanam de vós. Deste modo, podeis até fazer morrer as flores que estão em vossa casa. Certos pais ignoram que os seus filhos ficam doentes pela simples razão de que eles não se entendem e porque essas relações de hostilidade criaram à sua volta grandes turbilhões que a aura frágil da criança não consegue suportar; esses abalos são superiores às suas forças. Mas os pais, em vez de compreenderem e
restabelecerem entre eles relações harmoniosas, vão com os filhos ao médico.
As consequências do nosso comportamento não se fazem sentir imediatamente, atingem primeiro outras pessoas, crianças ou amigos, e até, por vezes, seres que estão muito distantes e que nós
não conhecemos, mas que recebem as ondas emitidas pelos nossos pensamentos, os nossos sentimentos e os nossos atos. Se fôsseis clarividentes, veríeis as destruições que provocais algures no mundo por causa dos vossos pensamentos caóticos e agressivos; mas algo de nobre é construído quando, pelo contrário, vós projetais pensamentos e sentimentos harmoniosos.
Vou dar-vos um exemplo com a experiência do pêndulo de Newton. Suspendemos uma série de bolas lado a lado, em fila e de forma a que toquem umas nas outras. Afastamos a primeira bola de uma das extremidades da fila e deixamo-la cair. Ela vai embater na segunda bola; então, ocorre algo surpreendente: todas as outras bolas ficam imóveis, exceto a última, que se afasta da sua posição
de origem, formando um certo ângulo. Eis uma lei de uma importância considerável, pois demonstra-nos que é a última bola que sofre as consequências do choque e se afasta, enquanto as outras ficam
imóveis, agindo como simples transmissores.
(lamentamos não poder inserir as imagens)
Se refletirmos nesta lei, perceberemos que ela se aplica a um grande número de situações da existência. Cada sociedade, cada nação, representa um sistema de bolas ligadas entre si; se um dos
seus membros comete um crime, qual das bolas se afastará? Ou seja, quem é que pagará o erro cometido? A última bola da série a que essa sociedade pertence. Mas ignora-se sempre quem será essa última “bola”.
Compreendeis agora a natureza das ligações que existem entre os homens. Vós pensais que podeis fazer isto ou aquilo sem que daí advenha qualquer consequência para vós próprios. Sim, talvez, mas
haverá outras pessoas que sofrerão, as que representam a última bola da série. Isto aplica-se tanto ao bem como ao mal. A primeira bola pode dizer para si própria: «Eu embati na minha vizinha, mas
não aconteceu nada.» Sim; aparentemente, não houve consequências, mas ela não sabe que a última bola da série sofreu um embate violento.
E isto não acaba aqui, pois a última bola, que recebe o embate, afasta-se e volta à sua posição, provocando o mesmo fenómeno em sentido inverso, pois, uma vez mais, as vibrações propagam-se de uma bola para a seguinte, e agora é a primeira bola da série que se afasta e volta a cair. Ela recebe, pois, o embate, ou o choque, de retorno.
Isto significa que as nossas infelicidades atuais provêm de erros que cometemos no passado ou mesmo em vidas anteriores; nós recebemos agora o choque de retorno dessas situações. Quem tiver tempo para estudar e verificar isto reconhecerá como esta lei é verídica.
Consideremos outro exemplo. Suponhamos que temos sobre esta mesa vários diapasões, dos quais apenas dois têm o mesmo comprimento. Se fizermos vibrar cada um desses diapasões, eles
produzirão um som diferente, mas, quando fizermos vibrar um dos dois diapasões com o mesmo comprimento, o segundo, sem ninguém lhe mexer, responderá à vibração do primeiro, emitindo exatamente o mesmo som que ele. Todos vós conheceis este fenómeno, mas o que não conheceis é a importância desta lei da ressonância, que nos ajuda a compreender como a lei anterior pode manifestar-se no mundo. Por vezes, não percebeis como foi possível cometerdes este ou aquele ato. É porque existe, algures no mundo, um ser que está ligado a vós pela sua estrutura, pela sua mentalidade, pelas suas vibrações, que são semelhantes às vossas; entre vós e ele existe um grande número de pessoas que têm afinidade convosco, têm o mesmo grau de evolução, o mesmo comprimento de onda; deu-se o caso de serdes a última bola do sistema assim constituído e cometestes um ato no qual alguém tinha pensado; as outras pessoas serviram simplesmente de condutores. Por sua vez, o vosso ato agirá sobre esse homem, onde quer que ele esteja, e, se ele continuar com as mesmas disposições interiores, a mesma atitude, receberá o embate de retorno.
Dado que, em cada região psíquica, existem determinados sistemas de bolas, estamos continuamente sujeitos a este fenómeno.
Alguém pode pertencer pelo seu coração a um dado sistema de bolas, pelo seu intelecto a outro, pela sua vontade a um terceiro, etc. Por isso, pode receber certos impulsos, bons ou maus, do lado
do coração, e, do lado do intelecto, receber luz ou estímulos para se desencaminhar, etc. Aliás, pode-se receber, simultaneamente, bênçãos de um lado e embates do outro. Estes fenómenos são o resultado da lei de solidariedade, de reciprocidade, que liga os homens entre si. É também por esta lei que se explicam o magnetismo, a eletricidade, a magia, a alquimia, e é ela que está na base da moral.
Contudo, há uma possibilidade de sair de um sistema para entrar noutro, de modo a melhorar as relações, as trocas, as comunicações, o destino. Isso é possível, se conhecermos bem o segredo do
diapasão: como alongar ou encurtar as suas hastes, ou, se preferirdes, como intensificar as vibrações do pensamento e do sentimento.
Deste modo, sai-se de um sistema de vibrações e de forças para se entrar num outro sistema, melhor e mais subtil, e assim tudo melhora. Quem compreendeu este fenómeno deve trabalhar para
emitir ondas luminosas, a fim de agir conscientemente para o bem do mundo inteiro em todos as planos da existência. Essa pessoa pode inspirar, guiar, iluminar, consolar, milhares de seres e fazê-
-los avançar na via da evolução, sem ninguém se aperceber dessa ação mágica. É deste modo que os grandes Mestres da humanidade impelem para diante as almas humanas e, mais particularmente, as que estão direta e conscientemente ligadas a eles, que têm o mesmo ideal que eles.
Se formos muitos a conhecer esta lei, poderemos transformar a humanidade, inspirando-lhe uma outra maneira de pensar, de sentir, de agir, em todos os domínios da existência – artístico, filosófico,
religioso, económico. Tudo é possível para aqueles que conhecem esta lei, mas é evidente que, para se obter resultados, são necessários trabalho e paciência. Por agora, devemos estudar esta cadeia viva das criaturas e ter presente que precisamos de estar muito vigilantes em cada ato, em cada pensamento, em cada sentimento, pois tudo passa através de outras pessoas que nós não conhecemos e que são simples transmissores, médiuns.4 Um determinado pensamento que
nós temos atravessará os outros e, ao propagar-se, irá influenciar a pessoa que constitui a última bola da série; depois, voltará a nós para nos fazer sofrer ou para nos recompensar, conforme a natureza do pensamento que emitimos.Atualmente, os físicos apenas estudam as leis da natureza para descobrir aparelhos destinados a facilitar a vida material. Contudo, isso não é o mais importante. A vida não é assim tão melhorada por essas descobertas e até se torna cada vez mais difícil, mais complicada.
As pessoas podem viajar, viver em espaços iluminados, aquecer-se, ouvir vozes de todo o mundo através da rádio, tudo se tornou fácil, exceto a felicidade e a paz. Possuímos imensas coisas,
mas somos os seres mais fracos e insatisfeitos que existem.
O número de doentes aumenta, aumentam também as devastações provocadas pela tuberculose, pelo cancro e por todas as doenças nervosas, existem cada vez mais suicídios. As melhorias conseguidas pela nossa civilização estão limitadas ao domínio material. No entanto, há algo mais importante: o domínio da consciência, que é o domínio da nossa vida. A consciência é mais importante do que tudo o mais; se ela estiver adormecida ou envolta em nuvens, para que nos servirão o dinheiro, os palácios e todos os aparelhos de que dispomos? Se a nossa consciência já não for capaz de se regozijar, de se dilatar, não poderemos compreender nada daquilo que nos
rodeia, nem aproveitar isso para a nossa evolução espiritual.
Se alguém pudesse explicar-nos todas as leis já descobertas na física ou na química, mostrando as suas correspondências no domínio interior, ficaríamos deslumbrados. Na natureza, cada processo
tem três aspetos – físico, espiritual e divino – e, por conseguinte, há que procurar na vida psíquica as mesmas manifestações e correspondências que existem no domínio físico. É necessária uma ciência da vida, porque as ciências comuns estão muito distantes da vida, estão mortas.
É necessária, pois, uma ciência viva da vida. A astronomia, a biologia, a química, a física, a geologia, a mineralogia e, sobretudo, as matemáticas, com os seus números, as suas figuras geométricas, têm de ser interpretadas; só assim elas servirão para a vida. (continua)

ÍNDICE
I Os sistemas teocêntrico, biocêntrico
e egocêntrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
II Os dois primeiros mandamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
III O que revela o rosto humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
IV O poder mágico dos gestos e do olhar . . . . . . . . . . . . . 67
V «Caminhai enquanto tendes a luz» . . . . . . . . . . . . . . . . 89
VI O conselho que o Sábio nos dá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
VII A parábola das cinco virgens sensatas
e das cinco virgens loucas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
VIII O azeite da candeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
IX As duas árvores do Paraíso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
I. Os eixos Carneiro-Balança e Touro-Escorpião . . 155
II. A serpente do Génesis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
III. O regresso do filho pródigo . . . . . . . . . . . . . . . . . 196