O livro, “À Sombra do Centro”, descreve a vida de um economista, visceralmente ligado à espiritualidade, que é permanentemente confrontado, na actividade profissional e na vida particular, com problemas desviantes de uma conduta ética e espiritual conscientemente assumida.
Consultor de um gabinete de estudos, tenta compatibilizar, sempre que possível, os problemas da actividade empresarial e as tendências do mundo actual com a linha de rumo que, na sua perspectiva, a humanidade deve seguir.
Não abdica da liberdade de dizer o que pensa, não aceita constrangimentos, é um outsider sem pulsões libertárias, um economista incómodo que renega o estabelecido, social e ontologicamente, quando a consciência o reprova.
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Transcrevemos uma parte do comentário de Álvaro Gomes, Professor Universitário, a propósito deste livro:
“A substância do texto constitui, como acaba de ser dito, o seu grande atractivo. Com efeito, conjugando estereograficamente dimensões como a economia, a gestão, a administração, o marketing, e disciplinas (ditas) exactas como a Matemática e a Física, envolvendo ainda teorias como a Sistémica ou a Complexidade, o Dr. António Monteiro faz incursões deslumbradas e (porventura) deslumbrantes nos planos do misticismo e da espiritualidade; lembremos as chacras, o êxtase, a aura (que, prudentemente, conjuga com as teorias do campo) e outras dimensões espiritualistas e, mesmo, esotéricas.
Os vários capítulos representam, pela sua própria designação, um entreabrir do mistério, um abrir do pano da cena, constituindo, ao mesmo tempo, falsas pistas ou, antes, insuficientes indícios, pois apenas deixam escapar alguma luz da essência que os forma e os informa. O núcleo fica sempre como que entreaberto à curiosidade e à descoberta do leitor. Também neste caso, as periferias do discurso ensombram o centro do(s) problema(s).
“No segundo e último dia na fazenda, Haroen repetira o que fizera na véspera, no mesmo local e à mesma hora, ao raiar do sol. Desta vez conseguira os seus intentos, porque não fora perturbado. Quando terminou a meditação retirou do bolso do blusão um subscrito que encontrara debaixo da porta quando, há uma hora e meia atrás, saía do bungalow. Reconhecendo a letra da Clarice e supondo conhecer o teor da mensagem não o leu , na altura, para não desviar o rumo da actividade mental direccionada para outros valores. Juntamente com o subscrito saíram do bolso folhas de papel em branco, que retirara do seu bloco de notas, no intuito de escrever o que Carlos lhe pedira. Quando levantou os olhos reparou, ao longe, na viatura do Carlos a percorrer os caminhos estreitos da fazenda, de terra batida, em direcção ao portão de saída. Ele e a Clarice encetavam o combinado passeio. A respirar um silêncio que cheirava a um perfume feito de uma mistura de essências, que identificava quem se encontrava perto, abriu o subscrito e leu a missiva de Clarice.
« Querido Amigo. Quando cheguei ao quarto para me deitar, duas horas depois de nos ter deixado, estava de tal maneira excitada que não consegui dormir. Não se ria. Deve estar a divertir-se à grande e à francesa, porque previu que tal acontecesse. Quando se despediu lembro-me que disse: durmam bem se conseguirem. Empresta-me a sua bola de cristal ? Devia comprar um turbante e convidar-me para sua assistente. Ganhávamos rios de dinheiro nas feiras, nas romarias e nas festas populares. Falando de coisas sérias, informo-o que depois de ter conversado, a sós, com o Carlos a minha consideração por ele cresceu exponencialmente. É um homem de cinco estrelas. Só lhe encontrei um senão: a grande admiração que tem por si. Apesar deste pequeno defeito gosto muito dele. Cá para nós e dito à minha maneira: estou, completamente, apaixonada. Deve estar a pensar que já tinha idade para ter juízo. Que se lixe o juízo. Sinto-me apaixonada como nunca estive. Esta é a razão porque estou excitada e desorientada. Eu sei que depois do que aprendi com a vida já deveria saber controlar-me. Porém, como nunca passei por uma situação igual estou a fazer a figura de uma adolescente inconsciente. Parece que foi a primeira vez que Deus me prestou atenção. Mesmo estando a exagerar não posso desiludi-Lo. Esta prova de confiança que, também, é um desafio deveria dar-me calma e serenidade. Está a acontecer o contrário. Estou com medo e insegura. É o medo provocado pela insegurança que me enerva. Reconheço que é difícil compreender o ser humano. Está constantemente a lastimar-se, porque nunca tem o que deseja. Quando as suas preces são atendidas desconfia e tem medo das dádivas. Então, ergue os olhos para o céu e diz: obrigado, meu Deus, não merecia tanto. A questão é esta: se considera que não merece, porque pede insistentemente. Não é honesto. Acha que mereço ? Na minha bola de vidro fosco, uma bola de cristal da contrafacção, estou a ler o que está a pensar. Considera que merecia dois açoites bem dados. Talvez até um correctivo mais pesado por não ter dado a devida importância às suas palavras. Já percebo, porque disse que o destino me tinha levado até à fazenda. Agora, também, entendo, porque não quis acompanhar-nos no passeio. Vou ter que me desenvencilhar sozinha. Está certo. Quando tenho de dizer-lhe que está certo fico irritada. Irrita-me ainda mais pensar que conhece o final do filme. No entanto, uma vez que estou a ver tudo mais claro, reparo que as suas palavras e as suas atitudes são de uma coerência milimétrica. Dessa coerência ressalta a amizade que nutre por mim e pelo Carlos. Se o que está a acontecer tem o beneplácito dessa amizade é porque tudo vai correr bem. Já estou mais serena e confiante. Bem haja. Clarice. »
Terminada a leitura, Haroen viu no horizonte um bando de garças. Pensou num professor de biologia que durante as aulas, repetidamente, afirmava: “aves da mesma pena voam no mesmo bando”. Lembrou-se daquela frase quando, pela primeira vez, viu Clarice ao lado do Carlos. Ao mesmo tempo recordou uma outra: “ a voar em bando são as aves da frente que puxam pelas de trás e são as de trás que incitam as da frente”. Tinha a certeza que os dois voariam juntos sem se deixarem intimidar pela dimensão do firmamento. Bem vistas as coisas, a estadia na fazenda do Carlos estava a correr às mil maravilhas, embora prestes a terminar. Faltava-lhe escrever o que prometera deixar ao Carlos. Estava no local ideal e sentia que possuía um bom nível vibratório. Dispunha, inclusive, dos instrumentos necessários: folhas de papel, uma esferográfica e uma ripa de madeira, apanhada do chão, como escrivaninha, que nada tinha de ortopédica. Portanto, mãos à obra.
«1 – Primeira função simbólica:
nv = f ( 1/p ) nv – nível vibratório
p – polaridade do pensamento
lim nv = lim ( 1/p ) = 00 ; na dimensão vertical do tempo: lim (1/p) = 8
p — 0 p — 0 p — 0
O nível vibratório, nv, é função da polaridade do pensamento, p. Quando p tende para zero nv tende para infinito ( 00 ). A função simbólica atinge o seu limite máximo ( 00 ) quando p = 0. É assim, por necessidade de simplificação, porque para que tal aconteça é necessário ultrapassar um condicionalismo prévio ( a necessidade de purificação ). Quando p = 0 desaparece a ilusão daquilo que os nossos sentidos chamam espaço e a alma atinge o seu domínio que é o infinito, isto é a PLENITUDE. No estado de PLENITUDE desaparece a noção de espaço e o tempo deixa a dimensão horizontal ( do passado e do futuro ) e passa a dimensão vertical ( o presente ). Com a alma consciente da mente, a mente – ego colapsa. Como a alma está ligada ao princípio feminino, o estado de PLENITUDE é uma manifestação do princípio feminino.
2 – Segunda função simbólica:
tp = ( 1/nv ) tp ___ tempo
lim tp = lim ( 1/nv ) = 0
nv — 00 nv — 00
Esta função que relaciona o tempo com o nível vibratório, procura demonstrar que a natureza absoluta do tempo é a vacuidade e a ausência de existência própria. Enquanto para Einstein o tempo dilatava-se quando a velocidade se elevava ( para próximo da velocidade da luz ) e quando aumentava a força da gravidade, através da elevação do nível vibratório o tempo contrata-se, isto é, deixa de existir na dimensão horizontal (a dimensão do passado e do futuro ). Quando nv tende para infinito ( oo ), tp tende para zero ( na dimensão horizontal ). Na dimensão vertical ( tp = 0 ) não existe passado nem futuro e o próprio presente é um instante sem duração em que o EU está presente como uma PRESENÇA PURA e não como uma duração perpétua. Sem tempo não há ego. Quanto mais o ser humano se agarra ao passado e ao futuro maior será o seu ego. A elevação do nível vibratório para além de uma certa frequência também extingue o mundo mental- egoico. Portanto, quando nv se aproxima do seu máximo ( 00 ) desaparece a noção de tempo para os nossos sentidos, o que conduz ao estado denominado VACUIDADE. É no estado de VACUIDADE que o espirito atinge o seu ideal porque uma vez que é eterno não está limitado no tempo. Estando o espirito ligado ao principio masculino, o estado de VACUIDADE é uma manifestação do principio masculino. Pode assim, concluir-se que enquanto o número 8 ( dimensão vertical — ou 00 dimensão horizontal ) está simbolicamente associado ao domínio da alma ( ao estado de plenitude — principio feminino ) o número 0 ( zero ) está por sua vez simbolicamente associado ao domínio do espírito ( ao estado de vacuidade — principio masculino ).
3 – Terceira função simbólica:
z = f [ g ( p ) ] lim z = 1
p — 0
nv — oo
A terceira função simbólica é uma função composta, decorrente das anteriores, através da qual se infere que para se atingir níveis elevados de consciência ( sobretudo o 5º — consciência cósmica — , o 6º — consciência Divina —, e o 7º — consciência UNIFICADA ) é necessário, primeiro atingir o estado de plenitude e só depois o estado de vacuidade. Só se consegue chegar á CONSCIÊNCIA NÃO — DUAL ( no caso de se atingir a pura consciência não — dual — a consciência unificada — a testemunha dissolve-se em tudo que é testemunhado ). O Espírito, principio masculino, só se manifesta depois da alma ( e o corpo físico associado ), princípio feminino se preparar previamente. A forma mais expedita da alma se preparar para receber o espirito é elevar o nível vibratório através de técnicas apropriadas. Hoje não são necessários longos períodos de meditação e contemplação, que chegam por vezes a ser incomodos devido ás características da NOVA ENERGIA, sobretudo, para quem tem os chacras abertos. Porém, a vacuidade exige sempre um trabalho prévio de purificação. O HOMEM ( z ) quando está fisicamente harmonizado e depois de ter eliminado todas as impurezas da alma ( alma que é uma espécie de meio — termo entre o ego — pessoal e o Espírito impessoal e transpessoal ), está centrado. No HOMEM CENTRADO, o corpo, a alma e o Espírito estão em perfeito alinhamento. Em alinhamento, o HOMEM torna-se UNO com tudo aquilo que o rodeia. Portanto, quando nv = 8, tp = 0 e forçosamente z = 1 q.e.d.
Em unicidade desaparece a falsa sensação, tudo é impermanente e os fenómenos são interdependentes. Este é o processo, no meu entender, que mais nos aproxima da verdade absoluta e do conhecimento perfeito. O mesmo é dizer , que é nos elevados níveis vibratórios associados a elevados estados de consciência, não localmente e fora do espaço-tempo, que nos aproximamos da verdade absoluta. No plano das baixas vibrações, no espaço-tempo tetradimensional onde impera a consciência comum e reflexiva, é a personalidade que ilude. A personalidade ao dar a falsa sensação que o homem é agente de acção induz ao julgamento, à intenção, ao propósito e à determinação. Sendo assim, o livre arbítrio e a percepção do poder, de fazer e de ter, resultam de uma ilusão criada pela personalidade.
Em unicidade não existindo separação, nem personalidade, nem livre arbítrio, apenas é necessário desfrutar da consciência sublime. Em unicidade não existindo obstáculos, a intuição surge como convicção súbita e inesperada. Porquê ? Porque só quando a polaridade do pensamento tende para zero e o nível vibratório tende para infinito é que o homem tende para a unidade, isto é, tende a não estar dividido. O Homem pode estar dividido em corpo e alma, força e matéria, masculino e feminino, etc., mas só em unidade encontra paz e harmonia. É na busca da paz e da harmonia que procura afastar-se da periferia onde é baço e pesado e tenta dirigir-se para o centro onde é luminoso e imponderável. Porém, como existe nos dois planos, o manifesto e o não manifesto, tem de saber mover-se nas duas direcções : da periferia para o centro e deste para a periferia. Quando sabe fazê-lo evolui, porque fazendo parte do mundo tem de viver com ele, embora não deva permitir que ele o ocupe totalmente. O segredo reside em saber deslizar, suave e atempadamente, entre o centro e a periferia. No entanto, é no centro onde não existem barreiras que a intuição surge como um relâmpago.
4 – O papel da intuição na gestão ( o sexto sentido empresarial) .
O Carlos colocou-me esta questão, no referido almoço, e uma vez que está relacionada com o que acabei de escrever considero oportuno abordar o assunto. Actualmente já existem muitos empresários que reconhecem a importância do sexto sentido na actividade económica. À medida que foram desaparecendo as barreiras à livre circulação a caminho da globalização, a intuição foi sendo reconhecida como sendo a base da visão estratégica que permite aproveitar todas as oportunidades do mercado. No entanto, o empresário nem sempre se dispõe a dar à intuição a devida relevância.
Quando o empresário se apercebe de que há um bloqueio de ideias e que os problemas e as situações apresentam tendência para se arrastarem sem solução, tem algumas vias que pode e deve utilizar. Uma delas, a que mais relutantemente consegue seguir, é afastar-se temporariamente dos problemas quotidianos, especialmente, os relacionados com a gestão corrente. Só afastado da rotina, dos hábitos e mesmo das convivências, é que adquire capacidade de pôr em causa o essencial, muitas vezes através de ideias revolucionárias que depois de impostas e aceites fazem sair a organização do marasmo. O Carlos é um privilegiado, porque esta fazenda é um óptimo retiro, propício à reflexão.
Outra via que o empresário segue com mais agrado é o recurso a consultores. Estes sabem, geralmente, menos que o empresário do ofício. No entanto, o seu papel é importante, pelo menos, por duas razões: primeiro, porque obrigam o empresário e os seus colaboradores a pararem e a reflectirem, depois devido ao seu papel chave estratégico num interface, particularmente importante, entre a organização e o seu contexto. Não raras vezes, estas duas razões são mais do que suficientes para que surjam novas ideias. Mesmo que estas surjam do empresário ou dos seus colaboradores a utilidade dos consultores fica mais que demonstrada. A última reunião, no gabinete do engenheiro Sérgio, ocorreu devido à opção do Carlos por esta via.
Qualquer que seja a via utilizada o empresário deve apoiar-se na capacidade intuitiva, na tomada de decisão. Deve, portanto, criar condições para que ela possa emergir, porque se tornou imprescindível. Não é difícil explicar e perceber porquê. As pressões resultantes da compatibilização entre um contexto turbulento e a necessidade de eficácia das organizações tem vindo a retirar validade aos modelos racionais, com uma lógica decalcada dos modelos da física tradicional, utilizados no processo de tomada de decisão. É assim, porque a adaptação ao contexto significa, internacionalização, aceleração do ritmo de crescimento de novos produtos ou serviços, desenvolvimento da qualidade, redução de custos e integração de tecnologias fortemente evolutivas. Desta necessidade de adaptação resulta que a eficácia da organização se traduza, fundamentalmente, na flexibilidade das estruturas e no desenvolvimento de iniciativas criativas. Do exposto infere-se que a adaptação ao meio envolvente, para ser bem sucedida, não pode ser feita através de mecanismos reactivos ou pró-activos, mas sim recorrendo a um processo de aprendizagem empresarial resultante da combinação da acção e da reflexão. É esta aprendizagem retida no subconsciente o germen da intuição, que só se desenvolve quando encontra condições para tal. O que referi anteriormente acerca da intuição, numa perspectiva exclusivamente espiritualista, continua a ser válido na óptica da gestão. Nesta óptica foi o contexto, caracterizado pela sua potencialidade, complexidade e incerteza, que deu origem por força das circunstâncias ao primado da intuição. Por ser assim, as respostas ao contexto devem ser construídas a partir de experiências anteriores e através de interpretações existentes ao nível do subconsciente. Não reconhecê-lo é admitir falta de objectividade por não se considerar a existência conexões entre a ciência e o mundo da experiência humana subjectiva. A intuição, apesar de misteriosa, é um produto de três factores: do conhecimento, de uma aprendizagem armazenada no subconsciente, que só desperta quando accionada pela supraconsciência, e do nível vibratório. No entanto, a intuição só surge quando o terreno está preparado para a receber. Isto pressupõe um estado de espírito associado a um elevado nível vibratório onde, no limite, a unipolaridade do pensamento cede lugar à unipolaridade da consciência. Não se infira que a intuição exige exercícios artificiais com os quais não se tem afinidade, nem práticas de controle mental e muito menos uma disciplina ascética rigorosa. Apenas é necessário estar centrado, atitude que dispensa toda a espécie de manifestação física e emocional. É centrado, quando aquilo que cada um parece ser está alinhado com aquilo que efectivamente é, em qualquer lugar e no desempenho de qualquer tarefa, que a intuição surge. A intuição não surge, como muita gente pensa, de uma actividade mental associada a processos algorítmicos ou à busca heurística. Ela rejeita a racionalidade. A intuição, que é uma inteligência superior, surge quando não se tira partido das situações, quando não se age por interesse e desde que desapareça o fascínio pelo trabalho do intelecto. Por isso é superior e por isso permite ver claro. O intelecto, que não foi criado para a generosidade, distorce o mundo que se apresenta do exterior aos sentidos. Posso concluir afirmando que o domínio da intuição é determinado por aquilo que fomos, por aquilo que aprendemos, por aquilo que somos e pela forma como estamos. Não basta a intuição para se ser empresário, mas não se pode sê-lo sem ela, que foi relegada pelos teóricos do management para a mesma categoria da prática vodu.
Para terminar, faço votos que o passeio tenha sido profícuo, porque agradável foi, seguramente. Um abraço, Haroen. »
Só depois de ter terminado é que, Haroen, reparou quanto lhe doíam as nádegas. Não se espantou, porque estivera sentado em cima de uma pedra duas horas. Também o estômago dava sinais de inquietude, uma vez que a hora do almoço estava próxima e esquecera-se da refeição da manhã. Quando se levantou as articulações estalaram em sinal de protesto pelo tempo que estiveram imobilizadas. Resolveu regressar ao seu apartamento depois de comer qualquer coisa. Chegaria cedo se não houvesse contratempos e tentaria contactar Virgulina, porque sentia necessidade do seu princípio complementar.”