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PÉTALAS – Reflexões Espirituais

17.00

Informação adicional

Peso340 g
ISBN

978-989-8147-48-6

Ano

2011

Edição

1

Idioma

Formato

145×210

Encadernação

Cartonada

N. Pág.

229

Colecção

REF: 620 Categorias: , , ID do produto: 23451
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PÉTALAS, reúne um conjunto de textos de temáticas de variada inspiração, onde o seu núcleo se vincula na ligação à Fonte Suprema, tal o centro de uma rosa que mantém unidas suas pétalas e, quando se desprendem mantêm o seu fragor e beleza. Desde as interrogações às nossas origens, à espiritualidade portuguesa ou Ordem de Mariz, aos sistemas filosóficos e religiosos da Índia, bem como a investigações científicas actuais sobre a evolução do cérebro e a prática da meditação, encontram-se reflexões espirituais que propomos para momentos especiais de leitura.

NOVOS TEMPOS

Se há épocas propícias a momentos especiais esta é uma delas. Embora muitos o neguem – pois há cegos que se mantêm cegos porque não querem mesmo ver – tal como dizia Jesus: «os que vêem mas são cegos», já que os tiraria de uma letargia cómoda infestada de negatividade, exprimindo seus conflitos internos onde tudo está mal.
Mas, não é bem assim. Se, por um lado, é evidente a vivência inferior da violência ou negligência de atitudes pela falta de capacidade para discernir os valores mais elevados e fundamentais, e para esses está tudo mal – como reflexo de si mesmos – por outro, há seres que avançam numa escalada para a tomada de consciência de uma via mais espiritual, assumindo já uma directriz mais equilibrada e responsável perante a vida. Esta vanguarda de que falo no livro “O Avatāra” é a que fura barreiras, limpa escolhos e desbrava caminhos, para que os outros, os que não querem ver, não tropecem mais.
Ao longo deste trabalho em Portugal (mais de vinte anos) e embora não me considerando uma profetiza, previ alguns acontecimentos, hoje grande parte deles já realizados. Escrevi, então, no livro “O Avatāra”, de entre outras profecias, que agora a descoberta de novos mundos seria pelos Espaços inter-galácticos…
Sim, alguns dos nossos jovens cientistas tomam parte nos trabalhos de centrais espaciais explorando os mundos cósmicos. São as pequenas tarefas, derivadas de grandes decisões internas que fazem as grandes missões. Porém, há a ideia de que missões especiais, envolvem acontecimentos grandiosos, feitos gloriosos, mas na maioria dos casos são apagadamente silenciosos – só mais tarde a posteridade os engrandece e, geralmente, passando pelo exagero, mitifica-os.
Actualmente, também o nascimento de crianças especiais traz uma nova luz como incentivo para a evolução da humanidade e são estes seres que comportam uma nova mentalidade que farão o futuro, influenciando primeiro os pais, os professores e, depois, a sociedade em geral.
Estou certa e esperançada que o mundo melhora, não no sentido utópico de um paraíso terrestre, onde a felicidade inundaria a humanidade, mas num sincero esforço para uma sobrevivência harmoniosa, com a aplicação de valores espirituais na vida quotidiana, como um bem adquirido e benfazejo. Temos de compreender no entanto que, se por um lado, o despertar especial de muitas pessoas para uma via mais espiritual está em curso, abrindo novas perspectivas e largos horizontes, por outro, a liberdade de expressão e, no que toca a experiências de todo o tipo de vivência humana, quer nas acções quer no pensamento, requer uma aturada atenção e escolha através do discernimento, criando a necessária estabilidade mental, para impedir influências nefastas que possam obscurecer o objectivo.
É pelo esforço daqueles que desbravam caminhos que nos congratulamos pelos acontecimentos, um dos quais me envolve directamente, que é o projecto para estabelecer o Mosteiro Budista Theravada da Floresta em Portugal. Em 1988, ano em que fui para Amarāvatī, em Inglaterra, antevi como seria importante a implementação de um mosteiro em Portugal desta linha, Budismo Theravada, mas foi um dos tais casos, onde as condições ainda não permitiam tal abertura, nem mesmo uma só visita de Ajahn Sumedho, aguardando que os “caminhos fossem desimpedidos…”.
Nessa época, o conhecimento sobre Budismo era escasso, especialmente Theravada. Felizmente hoje, regozijo-me com tal projecto (embora não seja budista, por convicção, mas pela admiração por um sistema tão esclarecedor e bem organizado), que possa contribuir para “limpar” caminhos que permitam acolher certas manifestações que são rompantes de luz para impulso da evolução espiritual. Os apoios que temos hoje, tanto de pessoas como de instituições não havia há 20 anos.
A Missão deu os seus frutos. Já alguns portugueses foram a Amarāvatī, e dentre eles, há monges que estabeleceram uma ponte para que agora se empreenda com mais estabilidade e segurança o Mosteiro em Portugal.
O fundamento do Budismo Theravada reside na Meditação, que hoje em dia atrai muitas pessoas no Ocidente. Obviamente a Meditação como é praticada no Oriente não é familiar para os ocidentais. Contudo, cada vez mais pela necessidade de encontrar o equilíbrio mental e espiritual, é procurada por uma grande diversidade de pessoas, de todos os credos e convicções ou não convicções – é um apelo interior e quando assim é, – as condições estão criadas.

ÍNDICE

O Caminho da Harmonia
Vida Original
A Evolução no Cosmos
Elixir da Felicidade
Jesus
Demanda do futuro
O Graal da Índia
A Eternidade
Elogio da Liberdade
Consciência Divina
Do Micro ao Macrocosmos
Benefício
Nobre Pensar
Superação
Atitude Mental
Novos Tempos
Apologia da Inteligência
A Babilónia
Exaltação Espiritual
A Realização
Dormir ou Esquecer
A Evolução Espiritual em Portugal
A Ordem de Mariz
Energia – a Jóia da Vida
Verdade
A Saúde na Espiritualidade
Cósmica Inteligência
O Andrógino
Pensamento enquanto Luz
Imponente Natureza
Símbolo da Sabedoria
Natureza da Mente ou Manas
Em busca das Origens
As Aflições
O Acaso
Glossário