Este livro é dedicado a si, centelha divina, parte da consciência universal, interdependente de tudo e do todo, que por dedicar o momento presente a religar-se à sua essência divina, à autotransformação e à realização pessoal, contribui para a transmutação da humanidade.
TRANSFORMAN – Um Presente de Amor
€16.00
Informação adicional
Peso | 350 g |
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Dimensões (C x L x A) | 145 × 13 × 210 cm |
Ano | 2022 |
Edição | 1ª |
Idioma | |
Formato | 100X160 |
N. Pág. | 244 |
Colecção |
KARMA
PROCESSOS MENTAIS E ENERGÉTICOS O PROCESSO PURIFICADOR DA DUALIDADE
CONSCIÊNCIA – INCONSCIÊNCIA
É através do processo dual de inconsciência – consciência que o karma é limpo. Almas encarnam em corpos carnais para aprender – adquirir consciência neste plano experimental, que permite uma série de trocas – aprendizagens, através de relacionamentos intrapessoais. Tudo o que acontece na vida
a todo o momento são provas, ocasiões e oportunidades para podermos expressar o amor incondicional, a unidade, o discernimento e agir conscientemente através do livre arbítrio. O processo espiritual da maturidade de alma, pode ser equiparado ao processo académico, em que o aluno apenas tem acesso ao nível seguinte após ter superado determinados exames – aprendizagens. As disciplinas da escola da alma são a superação de determinados obstáculos, aprendizagens e experiências que permitem a elevação de consciência, a obtenção de um coração e mente puros, a unidade, o religar a alma ao Eu verdadeiro – à sua centelha divina, o transformar-se de pedra em diamante na astrologia Kármica, o processo alquímico na
maçonaria, realizar Deus no hinduísmo, budismo e cristianismo, viver como Jesus viveu, “despir as velhas roupas” – padrões sombrios e “vestir roupas novas” – manifestar amor, consciência, perdão, compaixão, paciência, empatia. Vimos que na astrologia kármica não existe o conceito de pecado visto o erro fazer parte do processo evolucional. C. Jung identificou a dualidade inconsciente – consciente na psique, somos conscientes ou inconscientes de algo – não existe pré-consciente.
Embora actos inconscientes gerem karma negativo, actos conscientes de maldade geram ainda mais, e na minha visão fragmentada, a Bíblia cristã consciencializa para essa realidade.
“Portanto, aquele que sabe o bem que deve praticar e não o pratica, está a cometer pecado”.
Bíblia, Tiago
A DIVINDADE DO KARMA NEGATIVO
O Karma negativo é uma ponte entre sombra e a divindade inata de cada ser. Vimos no Eixo Ego-Self em Jung, que o homem não deve reprimir nenhuma componente da sua natureza, mas sim tornar-se consciente das suas sombras, de modo a amadurecer a alma, avançar no processo de realizar o Self.
“A própria natureza procura o antagónico e dele tira a harmonia e não do idêntico.”
Carl Jung
Milénios antes, já o hinduísmo havia proposto o autoconhecimento como o caminho para a transmutação de sombras em luz.
Outra face da divindade kármica é o facto que de forma cíclica – repetitiva e graciosa, somos colocados em determinadas situações semelhantes (padrões, eventos kármicos), perfeitamente alinhados à nossa necessidade evolucional. Conectada ao falso Eu, ao ego, a alma não reconhece a magia benfeitora por detrás destas repetidas ocorrências negativas e sofridas na vida, e vai vitimizar-se, culpabilizar Deus – a vida – os outros intervenientes nessas ocorrências, reagindo de forma inconsciente e padronizada à mesma situação. Tudo o que acontece na vida, são oportunidades de encontrarmos e manifestarmos o nosso lado divino – o amor, e o perdão. O karma negativo é uma oportunidade de transmutação de sombra em luz – consciência. Para identificar karmas devemos identificar padrões negativos repetitivos e/ou áreas da vida com bloqueios. Enquanto um determinado padrão negativo não for curado, transmutado à luz da consciência, vai repetir-se, nós próprios somos os responsáveis pelos eventos kármicos e bloqueios na nossa vida, de forma inata e inconsciente, atraímos aquelas pessoas e circunstâncias. Quando os sábios afirmam que Deus é bondoso, vejamos como de facto a vida – a escola da alma é paciente, graciosa e nos contempla com ocasiões, oportunidades e situações repetidas e ilimitadas, para podermos progredir
na nossa evolução.
O PROCESSO PURIFICADOR DO ARREPENDIMENTO
Se o arrependimento não fosse uma disciplina importante para a obtenção do diploma de mestrado na escola da alma, Jesus não teria dado tamanha importância a esse ensinamento e incutido o arrependimento como agente purificador.
“Agora, porém, alegro-me, não porque vocês foram entristecidos, mas, porque a tristeza levou-os ao arrependimento… A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação…”
Bíblia, Coríntios 7
“… haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento… há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”; “Jesus respondeu-lhes: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento”.
Bíblia, Lucas
“Arrependam-se, e voltem-se para Deus, para que os vossos pecados sejam cancelados…”
Bíblia, Atos 3
“No arrependimento e no descanso está a vossa salvação…”
Bíblia, Isaías 30
Recordemos três das 7 leis – princípios Herméticos universais:
• Lei do mentalismo: “o todo é mente. O universo é mental”;
• Lei de causa e efeito: “Toda a causa tem o seu efeito. Todo o efeito tem a sua causa. Nada acontece de forma aleatória e nada escapa à lei”;
• Lei da vibração:” Nada está parado, tudo se movimenta, tudo vibra”.
Enquanto almas – corpos energéticos que somos encarnados em corpos carnais com ossos, vísceras, órgãos, gases, e que nos permite experienciar todas estas aprendizagens, emanamos e recebemos energia, tudo no corpo vibra, flui e emana energia (prana, Chi) do mesmo modo que tudo no cosmos flui e vibra. O karma – a lei de causa e efeito são processos emocionais, registos energéticos originados através de palavras, sentimentos e acções. Tudo no universo vibra e é processos mentais.
O arrependimento ocasiona uma força energética libertadora e curadora. No momento em que o homem ganha consciência de que o que fez e/ou está a fazer é incorreto, auto limitante, que causa dolo, e com isso surge o arrependimento, a vibração daí resultante é curadora, paralelamente, pode surgir mágoa, dor, sufoco, o arrependimento corrói interiormente, mas essa dor é divina – cura, é consciência, a iluminação de uma sombra – eleva a alma, a frequência interna. Quando ocorre arrependimento relacionado a processos kármicos, vai impactar o nosso mundo externo (interior – exterior), bloqueios numa determinada área da vida dissipam-se e a vida volta a fluir, ocorre o desbloqueio de empecilhos que bloqueiam o fluxo natural, ocorre uma sensação de limpeza, as circunstâncias da vida apresentam-se com fluidez, abertura, abundância, facilidade.
Palavras expressam emoções, sentimentos, ideias, e contêm energia. No universo tudo vibra e tudo é mental. De nada serve o homem pedir perdão a Deus, ao universo ou a alguém se não for sentido. Trata-se de cinismo, palavras ocas – vazias e falsos pedidos de perdão. O homem pode iludir outro homem, mas jamais enganar o universo – a inteligência cósmica é infalível – tudo é frequência.
Quando um pedido de perdão é sentido e sincero, realizado verdadeiramente com o coração e mente, quer nos dirijamos pessoalmente a alguém ou o vibremos interiormente, gera uma sensação de leveza na região do peito. Jesus referiu que para haver lugar ao perdão de Deus (“do Senhor Juiz do karma”), deve haver obrigatoriamente arrependimento. Somente quando um homem se sente arrependido é que aprendeu, é esse sentimento
misto de peso, culpa, arrependimento – de consciencialização que “salva”, que cura e que cria o perdão de Deus – que limpa o karma, é aí que se dá a evolução da alma, através dessa experiência, ocorrência, aprendizagem.
O KARMA FAMILIAR
Nas correntes abraâmicas, a alma é eterna, há uma só vida, não existe reencarnação nem karma gerado em vidas precedentes, e as consequências do actos negativos cometidos são pessoais – intransmissíveis. Contudo, na minha visão fragmentada, existe uma clara alusão ao karma familiar, nas
fundações da corrente abraâmica, mais precisamente, nos 10 Mandamentos:
“… sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados dos seus pais, até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato como bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos”.
Bíblia, Êxodo
Ou uma outra citação do novo testamento: “vocês dizem que Deus castiga o filho pelos pecados do pai, mas é o pai que deveria ser castigado para que aprendesse a lição”.
Bíblia, Jó
O facto de termos consciencializado para a existência de profundas semelhanças entre hinduísmo e as correntes abraâmicas quanto à lei universal do karma, e de ambas as vias terem defendido o karma como sendo pessoal e infalível, em nada invalida a existência do karma familiar – de Deus executar o papel de Juiz kármico e castigar gerações posteriores na visão abraâmica.
Do mesmo modo que herdamos o ADN físico e molecular familiar em que indivíduos do mesmo seio familiar partilham determinadas características físicas semelhantes, também herdamos o ADN espiritual da nossa família ancestral e parentes. Inclusive quem nasce no seio de famílias com vasto património imobiliário e financeiro, o karma familiar é a primeira e a grande herança.
Os descendentes de quem pecou – cometeu padrões negativos (dano, dolo, maldade, roubo, assassinato, abuso, violência física e/ou verbal, calunia, traição, etc.), herda esses remanescentes por transmutar, assim como uma serie de padrões negativos como vícios, pobreza, doenças, tendências suicidárias, crenças limitantes, etc., que no calão denominamos como “maldições familiares” ou “males de família”, “famílias amaldiçoadas”.
Uma outra forma de herdarmos o karma familiar é através da formatação de pais e avós para filhos e/ou como resultado da observação dos padrões comportamentais e crenças dos nossos familiares, que vamos absorver e replicar. Desde que um bebé nasce, os pais influenciam e moldam o seu inconsciente individual – transmitem – passam os seus karmas e sombras como medos, bloqueios, padrões, crenças limitantes (“isso não é para
nós”, “nós somos pobres”, “as mulheres são todas…”, “os homens são todos…”, “a vida é difícil”, “as pessoas daquela raça são como tal, este partido político e clube desportivo é o melhor”, os que seguem os outros não são bons”, “esta profissão é a boa para ti” etc.).
Visto o karma ser processos emocionais – enérgicos, a transmissão do karma familiar também ocorre em outras dimensões mais subtis, de forma totalmente inconsciente e imperceptível, em que absorvemos a sombra existente – enraizada no seio de egrégoras familiares. Egrégoras são campos energéticos muito densos formados a partir da soma energética do mesmo padrão vibratório (padrões mentais e emocionais) de um grupo
de pessoas. Para além da quantidade de pessoas e da intensidade
energético-emocional que emanam, a densidade de uma egrégora também está relacionada com a sua duração – longevidade, razão pela qual, egrégoras negativas familiares são energeticamente muito densas – fortes, a alma vai absorver padrões e crenças dos seus ancestrais, transmitidos e reforçados de geração em geração ao longo de décadas, formando a linhagem (ADN) espiritual – inconsciente colectivo familiar – o karma familiar. Essa
sombra passa a fazer parte de nós e nós passamos a fazer parte da sombra – a reforçá-la, “a alimentá-la”. Assim, o karma não é uma cruz que temos de carregar, não existem famílias amaldiçoadas, existem famílias com egrégoras negativas familiares muito fortes, maldições kármicas espirituais, e cabe no presente serem identificados e curados à luz da consciência e do amor.
Do mesmo modo que uma pessoa nasce, passa toda a vida numa casa que já era dos avós, herdou-a dos pais e ainda tem árvores de fruto, umas que dão bom fruto e outras não, mas que não semeou nenhuma, também herda o karma espiritual familiar com frutos bons e maus, os quais não semeou. Quando se trata de “ervas daninhas” espirituais, vamos ter de ceifá-las, ou melhor, arrancá-las pela raiz. Permanecerão no jardim do coração e da mente e/ou no inconsciente hereditário familiar, até que sejam limpas – curadas.
ÍNDICE
Dedicatória…………………………………………………………………… 7
Agradecimentos ……………………………………………………………… 9
Introdução …………………………………………………………………… 11
O TransforMan ……………………………………..…………………………15
TRANSFORMAN – PARTE I
Capítulo 0 –
A existência e a natureza de Deus …………………………..……………19
Deus – Antigo Egipto e as Leis Herméticas………………………………….19
Deus – Taoismo………………………………………………………………………. 21
Deus – Hinduísmo……………………………………………………………………23
Deus – Budismo ………………………………………………………………………25
Deus – Judaísmo………………………………………………………………………28
A natureza de Deus no judaísmo ……………………………………………….29
O caminho e a Fé judaica ………………………………………………………… 30
Nação de Israel – o povo eleito de Deus ……………………………………… 31
As leis de Deus, os 10 Mandamentos…………………………………………. 31
Deus – Cabala………………………………………………………………………….33
Deus – Cristianismo …………………………………………………………………34
A natureza de Deus no cristianismo …………………………………………..35
Deus – Islão…………………………………………………………………………….36
Todos falam do mesmo Deus – Pense fora da Caixa ……………………..37
Capítulo 1 ………………………………………………………………… 43
O estudo do ego na psicanálise………………………………………………….43
O princípio universal da polaridade
Dualidade, polaridade (Yin e Yang) …………………………………………….53
A relação homem – Deus é Una ou Dual?…………………………………….62
Realizar Deus – discriminar e dominar os sentidos……………………….69
Buda e Jesus realizaram Deus – Semelhanças
O nascimento de ambos …………………………………………………………. 86
Capítulo 2
Alma eterna e reencarnação ………………………………………………91
Alma eterna no Antigo Egipto…………………………………………………… 91
O propósito universal comum a todas as correntes ………………………97
Diversas sinergias conceptuais remanescentes do
Antigo Egipto na corrente abraâmica………………………………………… 98
Karma, Bênção e Punição……………………………………………………….. 107
Karma processos mentais e energéticos – O processo
purificador da dualidade consciência – inconsciência …………………..114
Karma, punições e bênçãos – reflexões do autor ……………………….. 125
Outros ensinamentos sábios milenares – A sabedoria
da aceitação e a fé………………………………………………………………….138
TRANSFORMAN – PARTE II
Capítulo 3 …………………………………………..…………………… 159
O erro de Freud e o mundo novo ……………………………………………… 159
Capítulo 4 ………………………………………………………………… 217
Proposta do livro TransforMan…………………………………………………….217
Transcender, cura, limpeza espiritual – A autotransformação…………..220
Bibliografia…………………………………………………………………… 235