Estamos, hoje, perante uma sociedade em acelerado estado de degradação a todos os níveis: do ponto de vista ecológico, político, social, económico, ético… Enfim, uma sociedade que se encaminha a passos largos para um fim triste. Se bem que até a morte tenha remédio. Neste caso, o remédio é Nascer de Novo. E há uma Força renovadora a querer nascer em Portugal, uma Força a querer implementar um autêntico Nascer de Novo Civilizacional. E é exactamente essa a proposta de Teoria do Campo – Caminho Unitário: uma obra que desafia todos os cientistas, todos os intelectuais, todos os políticos, todas as entidades do foro religioso, enfim, todos os homens da Terra, para o grande debate da civilização. Um debate que tem que ser feito em tempo útil, pois certamente perderão o seu lugar na História os povos que não chegarem à Civilização Orgânica.
Porque a liberdade política somente existe nos limites da Necessidade dos ciclos naturais. E ao estádio histórico seguinte só passam os que se alinham positivamente à Ordem Natural das Coisas. Perdendo o seu lugar na História Natural as “forças caídas” no polo negativo orientado regressivamente em sentido involutivo. Pois se é no oceano global da História Natural que estamos inexoravelmente mergulhados, contra este Poder Natural a história política nada pode. E sendo assim, é bom que eu aspire a conhecer melhor a Divina Ordem Cósmica, a harmonizar-me com Ela, e a colocar-me no Caminho de ascensão simultaneamente Espiritual e Científica. E no fim, o Triunfo (por muito que isso custe aos indefectíveis do erróneo Darwinismo), não é nunca dos que têm a fraqueza de se pretenderem fortes, mas sempre dos que têm a Força de se deixarem parecer fracos.
O CAMINHO ESTÁ A NASCER EM PORTUGAL
€10.00
Informação adicional
Peso | 130 g |
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ISBN | 978-989-8994-24-0 |
Ano | 2021 |
Edição | 1 |
Idioma | |
Formato | 145 x 210 |
Encadernação | Cartonada |
N. Pág. | 86 |
Colecção |
QUO VADIS, EUROPA!
A Europa está numa situação muito similar à do Império Romano no estado de decadência: a crise da religião e uma seita em cada rua; a crise política e a pressão dos novos bárbaros; a decadência moral e a demissão militar; para além do nóvel problema ecológico, etc… Enfim, parece uma sociedade de sonâmbulos a caminhar às cegas para o abismo, algo como uma sociedade de cadáveres ambulantes. Mas, até por isso, há muitos que ainda não perceberam. Sobremaneira, os que não estão interessados em perceber. E ainda mais, porquanto os manipuladores anestesistas continuam a zelar para que o menino-povo infantilizado não acorde.
Mas até quando? Ecologicamente, enquanto a “gota de água não fizer transbordar o copo”, desencadeando os naturais mecanismos de auto-regulação. E politicamente, enquanto houver dinheiro para sustentar a “populaça de Roma”. Pois no dia em que a Europa não tenha dinheiro para animar o “circo”, passa o efeito da anestesia e o menino-povo imbecilizado acorda para o pesadelo da realidade.
E a ideia ainda difusa, construída ao longo destes séculos de uma predominância avassaladora sobre quase todos os povos da Terra, de que a Europa tem uma espécie de lugar cativo na
História da Humanidade, é uma ilusão inconsistente. Pois não se tornou já evidente, para quem ainda for capaz de reflectir, esta “apagada e vil tristeza” em que as nossas sociedades vão
mergulhando!? Hoje, Portugal, toda a Europa do Sul e alastrando para a Europa do Norte, foram tomados por um assim chamado “politicamente correcto” que sistematicamente veicula uma nefasta exaltação do lado animal das pessoas. E isto conduz inexoravelmente à morte das nações, e até à própria extinção biológica dos povos, enfim, ao apagamento histórico das civilizações. Para citar uma expressão feliz que se popularizou, e de algum modo exprime o estado de decadência a que
chegaram estas sociedades, é como se Portugal, e um pouco toda a Europa, estejam descambando num plano cada vez mais inclinado para uma espécie de morte lenta…
De facto, não é só eticamente que o homem europeu está a morrer. As sociedades europeias estão a desagregar-se social e politicamente. E até biologicamente os povos europeus estão a morrer. Mas o espaço físico não ficará desocupado… Pois quando a mão desfalecida, de um povo moribundo ou de uma civilização em último estado de decadência, larga o pêndulo, há sempre alguém para o agarrar no outro extremo. Repito, no outro extremo. Porque, a avaliar pela experiência histórica, a
tendência geral é para se ir deambulando entre extremismos de sinal contrário… A não ser que, finalmente, consigamos aprender alguma coisa com as desventuras da História.
Mas parece que não. Em Portugal, e mesmo por toda a Europa, o homem que a si mesmo se define como um animal, tomou “o freio nos dentes” e adregou, pela força brutal da sua quantidade numérica, impor a toda a sociedade esta espécie de democracia macaca. Porque é desumana esta pseudo-democracia, onde toda uma mole imensa de gente já a descambar para o simiesco, não faz por menos do que reivindicar direitos humanos a cem por cento; enquanto, simultaneamente, se atribui o estatuto de animal para se subtrair completamente aos deveres. Que é como quem diz: o Homem Ético que pague os Deveres. E entretanto, esta espécie de democracia macaca foi atirando com todas as pessoas mais evoluídas para a valeta: aquelas que carregam o fardo de alimentar espiritual e culturalmente a sociedade. Com a inevitável consequência de fechar a sociedade à absorção de alimentos saudáveis em termos de evolução espiritual e cultural. O que redunda no espectáculo sórdido, asqueroso, de uma sociedade que se alimenta culturalmente dos seus próprios dejectos.
Com efeito, tudo na natureza – as sociedades também – absorve e dejecta. A evolução das estruturas, sejam elas quais forem, é como um cursor numa régua graduada. E um cursor que se desloca, evoluindo ou regredindo, em função do que absorve e do que dejecta em termos de energia-informação. A própria estrutura genética se desloca de acordo com esta dinâmica.
Ora, é suposto que a sociedade vá absorvendo informação espiritual, cultural, científica, etc., de nível cada vez mais elevado; e, simultaneamente, dejectando tudo o que sejam negatividades susceptíveis de entravar o normal desenvolvimento humano. Mas não é isso que está acontecendo particularmente em Portugal, e nas sociedades europeias em geral. Muito antes pelo contrário. Está à vista de toda a gente que ainda enxergue, esta sistemática ostracização dos agentes culturais mais nobres; e a correspondente tomada de assalto de todas as posições de influência por agentes promotores de uma autêntica bestialização da sociedade. Até ao nível da criminalidade de delito
comum é patente esta inversão, no modo como sistematicamente se absolve a delinquência e, por conseguinte, se condenam as vítimas. Temos a sensação de estar perdendo tudo: os «Valores» Éticos, a Humanidade, a Civilização, tudo. Ou como, centrando-se sistematicamente no seu lado animal, de regressão em regressão, o homem como que arrependido da sua condição humana vai retornando ao símio.
E aí está perante os nossos olhos atónitos, o ululante “festival de bordel” que é essa espécie de revolucionária liquidação dos chamados tabus. De vez em quando, lá aparece berrada nos órgãos de comunicação social a notícia de mais uma grande conquista revolucionária cavernícola: a queda de mais um tabu. Cavernícola, sim! Porquanto, promotora do regresso às cavernas. Sendo que esses chamados tabus constituíram, de facto, alavancas ou muletas fundamentais para ajudar o homem
ainda periclitante a ir descolando do animal.
Mas porque é que isto acontece? Esta dominação avassaladora da sociedade pela animalidade. Enquanto o Homem Ético humildemente se vai remetendo ao silêncio. Porque é próprio do homem ainda meramente racional, que a si próprio se define como animal, ir até onde deixarem que vá, sem qualquer espécie de auto-contenção. Porque é próprio do homem bestializado ocupar ruidosa e alarvemente todo o espaço disponível.
Porque é próprio do homem centrado no seu lado animal esticar a corda até onde lho permitam. Porque se conduz pelo princípio do prazer-dor como qualquer outro animal.
E assim, o Homem Ético, ainda que liberto ao nível do Ser, vai ficando subjugado ao nível do Ter, nestas sociedades tomadas de assalto por gente desumanizada e orgulhosamente escravizada à sua animalidade. Sofrimento atroz o do Homem Ético nestas sociedades decadentes. Subjugado política e socialmente a essas «maiorias» que, tomando a liberdade pela permissividade, não cessam de reivindicar direitos e mais direitos; enquanto, do mesmo passo, se ufanam de permanecer
escravizados e acorrentados ao determinismo biológico como é próprio do animal.
E por aí anda toda essa enxurrada de gente pseudo-revolucionária completamente à deriva, como náufragos ideológicos sem horizonte, e disponíveis para se agarrarem desesperadamente a quaisquer causas por mais irracionais e até destrutivas que se apresentem para as sociedades e as pessoas.
Estamos, assim, perante uma sociedade em acelerado estado de degradação a todos os níveis: do ponto de vista ecológico, político, social, ético… Enfim, uma sociedade que se encaminha a passos largos para um fim triste. Se bem que até a morte tenha remédio. Neste caso, o remédio é Nascer de Novo.
E há uma Força renovadora a querer nascer em Portugal, uma Força a querer implementar um autêntico Nascer de Novo Civilizacional. E é exactamente essa a proposta da Teoria do Campo – Caminho Unitário. Esta obra que, vai já para mais de 40 anos, tem permanecido engavetada à espera que a deixem cumprir seu Ideal. Teoria do Campo – Caminho Unitário que é, neste momento
histórico, no plano da materialização civilizacional imediata, uma das obras mais avançadas do mundo: uma obra que desafia todos os cientistas, todos os intelectuais e todos os homens da
Terra, para o grande debate da civilização. Um debate urgente que Portugal está a adiar, silenciando a divulgação desta obra.
Um debate que tem de ser feito em tempo útil, pois certamente perderão o seu lugar na História os povos que não chegarem à Civilização Orgânica. Com efeito, a Civilização Orgânica está para a Civilização Mecânica Euro-Renascentista algo como o Neolítico para o Paleolítico, quero dizer, o Homem criador de organismos face ao ainda dominante (até quando?) recolector e dissipador de matérias-primas.
ÍNDICE
Quo Vadis, Europa!……………………………………………………………..……………………………7
Síntese muito sumária da
Teoria do Campo – Caminho Unitário ……………………..…………………………………15
Preâmbulo……………………………………………………………………………….15
A Teoria do Campo – Caminho Unitário
enquanto Projecto Global de Civilização……………………………………………………19
1 – Plano científico-técnico………………………………………………..……………………………21
2 – Plano político-social
a) Autogestão Orgânica (Ou a Organização Política da
Sociedade à Luz do Modelo Natural da Evolução Cósmica)…………….33
b) Globalização Política……………………………………………………………….45
3 – Plano cultural-espiritual………………………………………………………….…………………55
4 – A consciência possível e a legitimação do poder……………………..…………65
Conclusão……………………………………………………………………………………..……………………73